A aula discute a Educação como um direito social básico que deve contribuir para humanização de todas as pessoas. É papel da escola garantir uma educação que possibilite às pessoas a terem consciência e conhecimento dos seus direitos e deveres, através de práticas pedagógicas que contribuam para a problematização, a crítica e a construção do conhecimento nas diversas áreas do currículo, dialogando com os conhecimentos de direitos humanos.
A escola é o local em
que socialização, aprendemos e construímos diferentes
aprendizagens, e isso pode contribuir para que nos tornemos mais
solidários ou não.
A escola tem uma função
social, reúne pessoas que pensam e discutem e podem socializar os
conhecimentos.
A educação é
multidimensional: no campo cognitivo vamos aprender um conhecimento
transversalizado por valores, por concepções, crenças... por
conhecimentos que perpassam a nossa personalidade.
A escola para trabalhar
uma proposta de educação que tenha em vista o objetivo de educar
para o respeito, a materialização e a ampliação dos Direitos
Humanos precisa ter uma intencionalidade: não existe projeto que não
tenha direcionamento, por isso todo projeto pedagógico é político,
pois é uma intenção de valores e de proposições. É o projeto
orientador de suas ações. É necessário que as ações busquem o
fortalecimento da democracia, fortalecendo a
ampliação e o respeito aos direitos e um estímulo para que sejamos
mais tolerantes e menos preconceituosos.
A Escola é um espaço
importante pois está no diálogo permanente com conhecimento mas
também com valores e atitudes.
Os conteúdos dos
direitos humanos precisam ser trabalhados dialogando com o conjunto
de disciplinas ou componentes curriculares.
A proposta curricular
precisa contemplar a diversidade no seu sentido mais amplo.
A sociedade brasileira
avança quando propõe legislações na área da educação indígena,
educação especial... questões que antes não eram tratadas, mas
que são fruto do processo democrático. Por isso, precisam ser
trabalhados desde o currículo escolar para que sejam consolidados e
para que se aprenda a respeitar diferenças de raça, etnia,
orientação sexual, crença religiosa, ou seja, aprenda-se o
respeito a diversidade.
É importante ter uma
metodologia que contribua para que não aprenda-se o conhecimento,
mas que também se saiba fazer a crítica por meio do diálogo
inclusive fora do ambiente escolar. A aprendizagem é permanente e
deve-se dar no decorrer do cotidiano.
Trabalhar a identidade
do estudante é também um fator muito importante: mostrar que ele é
um sujeito de direitos e, por consequência, também de deveres.
É necessário que as
escolas trabalhem uma política de Estado, não de governo, ou seja,
para que haja uma continuidade independente do governo que esteja a
frente naquele momento.
A escola tem um papel
fundamental na perspectiva de buscar um enraizamento das novas formas
de compreender o outro como um ser social.
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